EaD E O ROMPIMENTO DE PARADIGMAS
A interação com diversos blogs e a leitura compreensiva de posicionamentos de visões de mundo de pessoas as quais não são de meu convívio diário, me fizeram refletir sobre a importância de se buscar continuamente novas formas de aprendizagem.
Para mim, foi muito enriquecedor esse “contato” com os blogueiros, pois pude ampliar meus conhecimentos sobre o assunto em questão , romper paradigmas e ainda confirmar que a EaD é uma modalidade de ensino inovadora, facilitadora e flexível que surgiu para diminuir com a exclusão social, tão evidente em nosso país, e ainda encurtar distâncias geográficas.
Meu posicionamento foi alterado. A princípio, mantive uma certa resistência em relação ao ensino não-presencial e também à ausência de um professor, enquanto profissional e ser humano no espaço escolar. Posteriormente, ao buscar mais subsídios, pude constatar que a EaD promove a interatividade, a cooperação, a promoção da autonomia, o que resulta em um conceito ampliado de cognição.
A partir das várias interações (material didático, tutor, blogueiros e busca individual de literaturas, etc.) , pude constatar que “a crescente demanda por formação contínua e continuada desencadeada pela emergência da Sociedade de Informação e a consolidação da Educação a Distância – EaD, enquanto modalidade de ensino capaz de oferecer um processo de ensinar e aprender para sujeitos que estão em lugares remotos, contribuem diretamente para o despertar do interesse de instituições públicas e privadas em ofertar cursos através dessa modalidade.”
Em um momento em que a sociedade se reconfigura em Sociedade da Informação e passa ditar novos valores sociais que implicam em profundas transformações sociais, políticas, econômicas e culturais, cabe à educação minimizar os efeitos dessa transformação na vida do cidadão, oportunizando-lhe condições para seu ingresso e permanência no mercado de trabalho e o exercício de sua cidadania.
Torna-se cada vez maior a demanda por EaD, o que faz com que isso desperte o interesse de inúmeras instituições (públicas e privadas) em busca de mecanismos que as possibilitem a oferta dessa outra modalidade de ensino e, assim, dar conta dessa nova demanda. Isso faz com que também uma outra demanda surja, a das instituições que buscam ambientes virtuais de aprendizagem. Nessa perspectiva, muitos são os que se aventuram por esses caminhos fazendo altíssimos investimentos em tecnologias de informação e comunicação, mas desprezando os aspectos pedagógicos inerentes a essa modalidade, o que resulta em ineficazes experiências em EaD, contribuindo assim para o aumento do preconceito existente em relação a essa modalidade.
Em síntese, concluo minhas reflexões, baseando-me no pensamento de Paulo Freire: A educação autêntica (...) não se faz de ‘A’ para ‘B’ ou de ‘A’ sobre ‘B’, mas de ‘A’ com ‘B’, mediatizados pelo mundo. Mundo que impressiona e desafia a uns e a outros, originando visões ou pontos de vista sobre ele.
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